A avaliação que as equipas da troika começaram, esta semana, a fazer às contas dos maiores bancos portugueses não deverá ser muito diferente da análise das instituições, disse à Agencia Lusa o presidente do BCP, Carlos Santos Ferreira.
«As provisões, as imparidades e as contas dos bancos são fiscalizadas pelos auditores externos de cada banco, pelas equipas de supervisão do Banco de Portugal e pelo próprio Banco de Portugal. Não penso que seja muito fácil que haja grandes desvios entre o que existe e o que deveria haver», afirmou o banqueiro à margem de um evento de Lisboa.
Santos Ferreira reforçou que «pode haver opiniões diferentes», mas disse não acreditar «que com tanta supervisão possa haver desvios significativos».
Ainda assim, Santos Ferreira frisou que não vale a pena estar a antecipar os resultados da avaliação das equipas da troika à banca portuguesa porque «as coisas estão a correr».
«Eu sei que estas são matérias excitantes, que podem dar notícias, mas eu deixaria acabar este trabalho que, aliás, vai demorar uns meses», declarou à Lusa.
Recorde-se que a troika vai inspeccionar os activos dos oito maiores bancos portugueses para avaliar os riscos associados aos empréstimos, uma missão que deve estar concluída a 15 de Novembro.
Banca: troika não vai encontrar «grandes desvios»
- Redação
- LF
- 6 set 2011, 14:33
Contas dos maiores bancos portugueses não deverá ser muito diferente da análise das instituições, diz o presidente do BCP, Santos Ferreira
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