O presidente do BPN, Francisco Bandeira, saiu da comissão de Orçamento e Finanças, nesta segunda-feira, com a convicção que as principais questões sobre o banco foram respondidas.
À saída da sala 1 do Parlamento, Francisco Bandeira respondeu aos jornalistas que o esperavam: «Tudo o que tinha a dizer, disse ali dentro».
Questionado sobre a sua continuidade no cargo, depois da privatização do BPN, o banqueiro não fechou a porta: «Se estou livre ou não do BPN não depende de mim só. Nem tenho opinião sobre isso neste momento. Será a vontade do accionista que será feita».
Durante cerca de 4h30, Francisco Bandeira, acompanhado por dois administradores do BPN (Norberto Rosa e Lourenço Soares), respondeu às perguntas dos deputados.
Reforçando o buraco de cerca de 2 mil milhões de euros, os administradores centraram atenções num possível aumento de capital, no valor de 500 milhões de euros, ainda sem data marcada.
«Neste momento, o financiamento actual da CGD ao BPN é de cerca de mil milhões de euros», disse Norberto Rosa, em resposta ao deputado do PCP Honório Novo.
Deste total, «400 milhões de euros têm garantia do Estado. Com o aumento de capital, a CGD terá ressarcida dos 600 milhões pelo Estado», adiantou o administrador.
Bandeira: «Se estou livre ou não do BPN não depende de mim»
- Ana Rita Leça
- 10 jan 2011, 22:48
Presidente da actual administração do banco não fecha a porta sobre o seu futuro no cargo
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