Banif: Estado sem maioria do poder de voto - TVI

Banif: Estado sem maioria do poder de voto

Jorge Tomé

Presidente do banco está nos EUA a tentar atrair acionistas para aumento de capital

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O Estado vai entrar no capital do Banif sem a maioria do poder de voto, disse o presidente da instituição, Jorge Tomé, que está nos Estados Unidos a captar novos investidores para o banco.

O responsável pelo Banif integra a comitiva que está a participar no Dia de Portuga na Bolsa de Nova Iorque, nos Estados Unidos, tendo várias reuniões com fundos de investimento que, segundo disse aos jornalistas, podem entrar como acionistas do banco no aumento de capital que vai fazer em breve.

Sobre se os investidores com quem falou se mostraram preocupados como facto de o Estado se ir tornar acionista do banco, Jorge Tomé garantiu, segundo a Lusa, que isso não é um problema para o Estado.

«Podia fazer diferença se o Estado tivesse a maioria do poder de voto, que em princípio não vai acontecer».

O Banif está neste momento num processo de recapitalização, que vai passar por um aumento de capital para cumprir até final do ano as metas em termos de rácios de capital do Banco de Portugal. A imprensa está a avançar com valores na ordem de 800 milhões de euros.

As negociações para o aumento de capital do Banif, nomeadamente com o Estado, que irá entrar na estrutura acionista do banco, deverão estar concluídas ainda esta semana.

O responsável disse ainda que, no aumento de capital, «pode haver bancos a tomarem firme a operação sem entrar no capital» do Banif, afirmando, no entanto, que não deverão ser internacionais. Não adiantou no entanto sobre se esse papel poderá caber ao BES.

«Neste momento não posso dizer nada sobre isso».
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