BPN: rescisões amigáveis para trabalhadores? - TVI

BPN: rescisões amigáveis para trabalhadores?

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Para os funcionários que vejam os seus postos de trabalho serem extintos devido à integração no Banco BIC

Os colaboradores do Banco Português de Negócios (BPN), cuja privatização está em curso, que vejam os seus postos de trabalho serem extintos devido à integração no Banco BIC devem sair num processo de rescisões amigáveis. A opinião é do líder da UGT, João Proença.

«Primeiro, não há uma extinção do BPN, o que está em causa é a sua privatização. Cinco por cento do capital vai ser privatizado para os trabalhadores e 95 por cento para o Banco BIC. E, por isso, declarações como que futuros trabalhadores vão ter antiguidade zero são completamente anedóticas. Está em causa uma privatização com manutenção de direitos, no quadro da lei», disse o secretário-geral da UGT citado pela Lusa.

«Segundo, para aqueles que não ficarem no BPN, nas sociedades que vão ser criadas pelo Estado ou, eventualmente, numa integração na Caixa Geral de Depósitos (CGD), tem que haver um processo de rescisões amigáveis. No limite, o despedimento colectivo, mas deve haver é um quadro de rescisões amigáveis, discutido com os sindicatos», considerou João Proença.

O BPN vai ser vendido ao Banco BIC por 40 milhões de euros, num negócio que prevê que esta instituição financeira mantenha, pelo menos, 750 postos de trabalho dos 1.580 existentes.

A reestruturação anunciada pelo Banco BIC para o BPN implica o encerramento de agências e o despedimento colectivo de trabalhadores, havendo o compromisso de a instituição liderada por Mira Amaral manter um mínimo de 750 pessoas.
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