A ex-ministra da Justiça do CDS e antiga administradora da Caixa Geral de Depósitos Celeste Cardona disse esta quarta-feira ser contra a privatização total ou parcial do banco.
Celeste Cardona disse ser contra a privatização da CGD, «seja total, seja parcial» porque a Caixa «é um instrumento fundamental de intervenção de política».
«Sobretudo numa altura em que estamos tão diminuídos de soberania e tão despidos de grande parte dos nossos poderes soberanos. A CGD é um grande e significativo instrumento de intervenção nas áreas da politica financeira. Portanto, considero que deve manter-se na esfera pública», disse aos jornalistas à margem de uma conferência do International Club of Portugal, em Lisboa, que teve como orador o presidente da câmara do Porto, Rui Rio.
Questionada sobre o aumento de impostos para 2013 anunciado pelo primeiro-ministro e a atitude que deve ter o CDS, Cardona respondeu que o partido «é parte numa coligação governamental que assumiu responsabilidades muito e significativas» para tirar o país «do buraco».
«E portanto tem naturalmente de assumir, e tem assumido, sentido de responsabilidade e solidariedade governamental nas medidas que têm de ser tomadas. Isso não me impede a mim, mera cidadã e observadora de partilhar as palavras do professor Adriano Moreia quando ele refere a fadiga fiscal», acrescentou.
Celeste Cardona contra privatização da CGD
- Redação
- CPS
- 26 set 2012, 19:22
Antiga ministra do CDS é contra privatização «total ou parcial»
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