O presidente da EDP, António Mexia, explicou esta quinta-feira que a compra de parte do capital da eléctrica pela Three Gorges representa um impulso para a internacionalização da empresa nacional.
A Three Gorges «vem, no fundo, prorporcionar aquele músculo necessário para continuar a estratégia de internacionalização» da EDP, disse Mexia na conferência «Made in Portugal», organizada pelo «Diário de Notícias», a decorrer em Lisboa.
O responsável pela EDP explicou que a estratégia da eléctrica foi «antecipar uma tendência», tornando-a numa «empresa diferenciadora e atractiva».
«E a questão da estrututura accionista, se a entrada chinesa poderia ser um problema, a resposta é muito clara: não», sublinhou o gestor.
António Mexia explicou que o objectivo da EDP já estava focado no Oriente, sendo que, «além da capacidade financeira», a entrada dos chineses na EDP «insere-se no fenómeno da globalização».
Por isso, este «não é um problema», mas sim «uma capacidade de diferenciação. A Three Gorges será, concerteza, diferente, por causa da participação na EDP», concluiu António Mexia.
Chineses são «músculo» para vender EDP lá fora
- Redação
- RL
- 12 jan 2012, 16:41
Estratégia da eléctrica já passava pelo Oriente. Agora, a empresa nacional «tornou-se mais atractiva»
Continue a ler esta notícia