Computadores: tecnologia permite apanhar intrusos - TVI

Computadores: tecnologia permite apanhar intrusos

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Processos neurofisiológicos intransmissíveis permitem identificar roubos de identidade

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É uma tecnologia pioneira. A Universidade do Minho (UMinho) e a Critical Software desenvolveram-na para identificar o utilizador de um determinado computador através de processos neurofisiológicos intransmissíveis. Assim garantem que «intrusos» são apanhados e os «roubos de identidade» são detetados.

Este novo tipo de reconhecimento, denominado de Keystroke Dynamics, «é um processo essencialmente matemático de captação dos ritmos característicos de cada utilizador», explicou o mentor da tecnologia, João Ferreira, segundo a Lusa.

«Recolhemos os ritmos de digitação e, a partir dessa informação, fazemos uma análise estatística para detetar o que é ou não característico daquele utilizador. Desta forma, é mais difícil alguém se apoderar da identidade da pessoa que usa aquele computador».

A investigação partiu do princípio de «que cada pessoa tem uma forma própria de digitar em teclados, que é determinada por processos neurofisiológicos intransmissíveis».

O estímulo para a investigação que levou ao desenvolvimento da Keystroke Dynamics «foi a necessidade detetada em empresas, na resolução de problemas da segurança na intrusão e acesso a dados», nomeadamente «em bancos».

O investigador referiu que o que é «inovador» na Keystroke Dynamics é que este «é um processo de identificação contínuo», que «aumenta a dificuldade de alguém se apoderar da identidade de outrem».

João Ferreira apontou como data para a introdução deste método de identificação no «dia-a-dia» o «prazo máximo de cinco anos» sendo que a UMinho cedeu hoje a exploração exclusiva desta tecnologia à Critical Software.

A tecnologia era detida em cotitularidade pela UMinho e pela Critical Software e foi financiada pelo Programa Operacional Fatores de Competitividade.
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