CP: greve conta com 80% de adesão - TVI

CP: greve conta com 80% de adesão

Greve CP

Apenas foram garantidos os serviços mínimos no primeiro dia de paralisação dos maquinistas. Sindicato diz que 20% da circulação ferroviária foi assegurada esta manhã

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O cenário está complicado para quem quer deslocar-se de comboio esta segunda-feira, por causa da greve dos maquinistas. E vai ficar pior amanhã, com mais trabalhadores do sector ferroviário a aderir à paralisação e com a greve da Carris. Só 20% da circulação ferroviária ficou garantida esta manhã, segundo o presidente do Sindicato dos Maquinistas, o que equivale a 80% de adesão a esta greve parcial.

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Greve: passageiros sem transportes alternativos



António Medeiros explicou à Agência Financeira que «estão envolvidos 1300 maquinistas na paralisação, à excepção dos serviços mínimos decretados». Quanto ao número de pessoas afectadas pela greve, o sindicato está ainda a reunir dados e vai avançar mais informações no final da manhã.



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Nenhum comboio Intercidades chegou a arrancar esta manhã e dos oito Alfas programados apenas um seguiu viagem, entre as 8h e as 10h, avançou à AF a porta-voz da CP, Ana Portela. Quanto aos comboios regionais «a taxa de realização (27%) foi superior à dos serviços mínimos decretados. Nos serviços urbanos, em Lisboa circularam 27% dos comboios e no Porto 19%.



Pela positiva, a mesma responsável destacou a realização de todos os serviços internacionais, graças ao «compromisso» e «colaboração» da CP para atenuar os problemas de circulação do espaço aéreo, por causa da nuvem de cinzas, cujas consequências ainda não se dissiparam.



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Para o balanço do primeiro dia de greve de cinco horas, entre as 5h da manhã e as 10h, foi essencial o apoio dos transportes alternativos para minorar os problemas de circulação dos utentes. Esse reforço extra funcionou «até às 10h30».



Amanhã vai ser mais difícil conseguir um transporte para o trabalho ou até casa. António Medeiros prevê que, com vários sindicatos em greve, «as consequências vão ser mais gravosas», porque vão ser 24 horas de paralisação. Ana Portela também alertou para o facto de a «greve [ser] mais alargada. No caso dos maquinistas estão previstos números iguais aos de hoje e os serviços mínimos estão decretados. Mas com outros sindicatos também em greve é difícil pôr a circular comboios só com maquinistas», advertiu a mesma responsável.



A agravar a situação estão os transportes alternativos, já que «os autocarros não vão estar a circular como hoje. A greve é extensível ao sector rodoviário».



Como na quinta-feira a paralisação os protagonistas da paralisação voltarão a ser só os maquinistas e só durante cinco horas, o dia seguinte não deverá ficar marcado pelo «impacto» da greve. Os efeitos poderão antes antecipar-se «eventualmente na quarta-feira ao final do dia».
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