Energia: REN fica com 7,5% de Cahora Bassa - TVI

Energia: REN fica com 7,5% de Cahora Bassa

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Governo português vai alienar os 15 por cento que detém na hidroelétrica. REN fica com metade e vai participar no transporte de energia em Moçambique

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Os acordos que a REN deverá assinar esta segunda-feira em Maputo permitem-lhe ficar com 7,5 por cento que o Estado ainda detém em Cahora Bassa, e entrar em projetos de redes de transportes de energia, garantiram à Lusa fontes das negociações.

Desta forma, o Estado português deixará, a partir de hoje, de ter qualquer ligação acionista àquela que ainda é a maior barragem de Moçambique e uma das maiores de toda a África, vendendo, através da holding estatal Parpública (detentora da totalidade dos 15% do capital que Portugal ainda detinha no empreendimento) 7,5 por cento à empresa pública moçambicana CEZA e os restantes 7,5% à REN.

A Redes Energéticas Nacionais fica, assim, com a garantia de participar em sociedades que venham a desenvolver o mega projeto de redes de infraestruturas de transportes de eletricidade em Moçambique, que no global está avaliado em cerca de dois mil milhões de dólares.

Na apresentação dos resultados de 2011, em março, o presidente executivo da REN, Rui Cartaxo, reafirmou o interesse em comprar 7,5% da HCB, adiantando que a entrada no capital do empreendimento moçambicano deverá ser o primeiro investimento a realizar já com os novos acionistas - os chineses da State Grid e os árabes Oman Oil Company -, em Moçambique.

A REN vai rever o seu plano de negócios para os próximos cinco anos, incorporando o impacto das parcerias com os chineses da State Grid e os árabes da Oman Oil Company, que adquiriram uma participação de 25% e 15%, respetivamente.
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