O primeiro dia de greve dos trabalhadores da Galp Energia está a registar uma adesão de 85 por cento, segundo o sindicato, que assegura estar «tudo parado», enquanto a empresa sublinha a inexistência de rupturas no abastecimento de combustível.
Galp: greve nas refinarias de Sines e Matosinhos começa hoje
«Está tudo parado como era previsto», disse à Lusa o coordenador da Comissão Sindical Negociadora da Galp Energia, Armando Farias, adiantando que as refinarias de Sines e do Porto «estão fechadas», situação que impossibilita a entrada de carros-tanque para efectuar o abastecimento.
O sindicalista afirmou que a paralisação se situa «acima dos 85 por cento», sendo que na refinaria do Porto a adesão «é quase total».
Os números entre entidade patronal e sindicato não podiam ser mais díspares: segundo o porta-voz da empresa, o primeiro dia de greve dos trabalhadores registou uma adesão de 3,4 por cento, enquanto o sindicato fala em 85 por cento.
«Dentro das unidades da empresa abrangidas pelo pré-aviso de greve, o nível de adesão foi de 3,4 por cento», esta manhã, disse à Lusa Pedro Marques Pereira, porta-voz da Galp Energia. Segundo a mesma fonte, «na refinaria de Sines, a adesão foi inferior a nove por cento e na do Porto rondará os 20 por cento».
[Notícia actualizada às 14h30]
Galp: 1º dia de greve regista adesão de 85%
- Redação
- LF
- 19 abr 2010, 12:29
Empresa diz que abastecimento está assegurado. Sindicato afirma que «está tudo parado»
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