Galp participa em leilões para exploração de petróleo em Angola - TVI

Galp participa em leilões para exploração de petróleo em Angola

Petróleo

Presidente admite que isso aconteça ainda este ano

A Galp Energia vai participar nos leilões para exploração de petróleo em Angola, disse Manuel Ferreira de Oliveira, presidente executivo da empresa, à Lusa em Luanda.

«Proximamente, no decurso deste ano poderá haver um processo competitivo para outorga de concessões e a Galp Energia será um dos concorrentes a esse processo, como tem sido noutras circunstâncias», disse.

«Como é um processo competitivo, umas vezes ganha outras vezes não ganha e teríamos muito gosto se ganhássemos», acrescentou.

Ferreira de Oliveira, que falava à Lusa à margem da conferência internacional «Eficiência Energética e Desenvolvimento Sustentável», organizada pela KPMG, destacou que a empresa está já presente em cinco blocos de exploração no offshore angolano.

No final do passado mês de abril, a petrolífera angolana Sonangol anunciou que até 2015 irão ser lançados os leilões de mais 54 blocos para exploração de hidrocarbonetos, nas bacias do Kwanza, Congo e Namibe.

O leilão de 15 blocos será feito ainda este ano e 10 situam-se na bacia do Kwanza, e os restantes na bacia do Congo.

Atualmente, na área de exploração e produção, a Galp Energia está presente em cinco projetos, dos quais se destaca o bloco 14 - atualmente em fase de produção e com perspetivas de crescimento -, e os projetos ainda em fase de exploração e desenvolvimento no bloco 14K-A-IMI e bloco 32.

A Galp Energia iniciou em 2008 os trabalhos de exploração do primeiro projeto integrado de gás em Angola, o Angola LNG II, no qual detém uma participação de 10%.

Segundo valores divulgados pela Galp Energia na sua página na Internet, o investimento acumulado da empresa em Angola, até ao final de 2010, foi de 868 milhões de euros.

Na mesma ocasião, o presidente da Galp lembrou que metade das descobertas de petróleo e gás natural entre 2005 e 2012 foram feitas no Brasil, Moçambique e Angola, o que traz «especial responsabilidade ao espaço lusófono».

"Isto traz uma especial responsabilidade ao espaço lusófono. Posso dizer-lhes, inequivocamente, que essas descobertas agregadas à sustentabilidade dos sucessos passados, que Angola transforma o espaço lusófono, reposicionam, em termos geopolíticos, o espaço lusófono na economia global. Não tenho dúvida nenhuma sobre isso», frisou.

Para Ferreira de Oliveira, tal constitui um desafio para o qual os lusófonos se devem preparar, «ocupando no mundo o papel que a geologia chama a desempenhar».

O presidente executivo da Galp Energia destacou ainda o facto da empresa portuguesa estar presente nestes três países.
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