Governo espera comercializar energia das ondas daqui a 10 anos - TVI

Governo espera comercializar energia das ondas daqui a 10 anos

Mar (arquivo)

Concessão para 45 anos

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O ministro da Economia do Desenvolvimento e da Inovação espera comercializar energia das ondas dentro de dez anos.

José Vieira da Silva, que falava na cerimónia de apresentação do projecto, na Marinha Grande, afirmou que a ambição do Ministério da Economia é que «em 2020 haja já energia a comercializar a partir destes projectos piloto, que vão ser desenvolvidos ao longo destes 15 quilómetros de costa».

«É uma concessão para 45 anos. Esta é uma tecnologia que está a dar os seus primeiros passos e o que pretendemos é estar na linha da frente dessa possibilidade de exploração. Quem está mais avançado na incorporação das novas tecnologias corre riscos, mas tem enormes vantagens», salientou Vieira da Silva, citado pela Lusa.

O ministro reforçou que este é um desafio para «reduzir sistematicamente a dependência energética do exterior e de estar na primeira fila da inovação» e referiu que já existem «grupos internacionais disponíveis para investir e testarem as suas soluções» para captação das energias das ondas, entre elas estão as empresas Oceanlinx, a Wavebob, e a Martifer Energia, SA.

Testes começam nas próximas semanas

O presidente da REN adiantou que os testes vão iniciar-se «nas próximas semanas» e irão «caracterizar e instalar as infra-estruturas».

Rui Cartaxo salientou que esta zona poderá instalar 250 megawatts de produção energética, o idêntico «a um central convencional de alguma dimensão», e acrescentou que o impacto será «menor que a produção de outro tipo de energias».

A zona piloto de captação da energia das ondas integra a costa marítima dos concelhos da Marinha Grande, Leiria e Pombal. Os resultados dos testes iniciais poderão expandir a exploração para outras zonas da costa.

Vieira da Silva garantiu ainda que «não se trata de um investimento do Governo, mas da concessão de um espaço para se poder vir a comercializar uma outra energia», que é «muito bem-vinda, porque é oriunda de um recurso primário que existe em grande abundância em todo o país».
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