O líder do BE, Francisco Louçã, condenou esta segunda-feira a «distorção» das remunerações nos cargos de chefia da TAP e de outras empresas públicas», em linha com a «mentira enorme» da «repartição dos sacrifícios».
«O Presidente da República toma posse na próxima quarta-feira e durante os cinco anos do mandato para o qual foi eleito para Presidente por todos os portugueses, vai receber o que o presidente da TAP recebe. Há, portanto, uma distorção enorme nos cargos de chefia da TAP, como doutras empresas públicas, com esta mentira enorme que é a repartição dos sacrifícios», afirmou Louçã aos jornalistas.
O coordenador do Bloco esteve reunido com a comissão de trabalhadores da TAP, na sequência de contactos previstos com representantes dos trabalhadores de empresas públicas que poderão ser privatizadas.
Louçã foi confrontado com a notícia do Diário Económico, segundo a qual a TAP aumentou pelo menos 15 cargos de chefias em Janeiro em subsídios de funções em terra, nalguns casos até 75,6 por cento.
«Resta esclarecer do que é que se trata. Se se trata simplesmente do valor de cartões de crédito que foram agora somados aos salários percebemos o que era a folga que existia nos cargos de chefia desta empresa», disse Louçã, matéria sobre a qual a comissão de trabalhadores não se quis pronunciar.
Louçã critica remunerações nas chefias da TAP
- Redação
- LF
- 7 mar 2011, 19:42
TAP aumentou pelo menos 15 cargos de chefias em Janeiro em subsídios de funções em terra
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