Lucro da Corticeira Amorim sobe 19% para 13,8 milhões

O lucro da Corticeira Amorim aumentou 19 por cento no primeiro semestre deste ano face ao mesmo período de 2010, atingindo os 13,8 milhões de euros, anunciou esta sexta-feira a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Entre Janeiro e Junho deste ano, o volume de negócios da Corticeira Amorim aumentou 9,7 por cento, atingindo os 254,7 milhões de euros.

«A empresa ultrapassa, assim, o valor recorde de vendas alcançado no semestre homólogo de 2008 (248 milhões de euros), um crescimento, em parte, resultante da reafirmação da cortiça no mercado mundial», salienta a Corticeira Amorim.

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) corrente aumentou 18,5 por cento no primeiro semestre, atingindo os 39,7 milhões de euros.

«Os resultados da Corticeira Amorim beneficiaram do aumento das vendas na totalidade das unidades de negócios. Em sentido inverso e a penalizar os resultados esteve a evolução do câmbio do dólar norte-americano», pode ler-se no comunicado.

A unidade de negócio de matérias-primas assegurou já as necessidades de matéria-prima para a laboração de 2012 e registou um crescimento das vendas de 16,1 por cento, afirma a Corticeira Amorim.

A unidade de negócio de rolhas registou uma subida das vendas de 8,9 por cento, para 152,5 milhões de euros. No total, no primeiro semestre, foram vendidas 1,7 mil milhões de rolhas.

A empresa justifica esta subida com o «crescimento do mercado mundial de vinhos, espumantes e espirituosos, a perda de mercado por parte dos vedantes de plástico e uma capacidade superior de resposta da Corticeira Amorim face a outras empresas do sector».

A unidade de negócio de revestimentos, por seu turno, registou um crescimento das vendas de quatro por cento para os 59,9 milhões de euros, enquanto as vendas da unidade de aglomerados compósitos cresceram 19,3 por cento para os 45,7 milhões de euros.

Já a unidade de negócio de isolamentos atingiu os 4,7 milhões de euros de receitas consolidadas.