Maquinistas da CP cumprem hoje 2º dia de greve - TVI

Maquinistas da CP cumprem hoje 2º dia de greve

Greve CP

Paralisação volta a ser sentida na quarta-feira. Greve vai decorrer até às 10h

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Os maquinistas da CP iniciaram às 05h30 o segundo de três dias de uma greve parcial que, na segunda-feira, teve como consequência a realização de 20 por cento dos comboios previstos, escreve a Lusa.

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A greve, que decorrerá até às 10h00, voltará a repetir-se no mesmo horário na quarta-feira e tem como objectivo contestar o fecho «unilateral» de negociações salariais que estavam a decorrer com a CP, disse à Lusa o presidente do Sindicato dos Maquinistas, António Medeiros.

O sindicato exige a «reabertura do processo negocial, com as actualizações salariais e a negociação dos ganhos de produtividade que estava em curso».

O primeiro dia de greve terminou com a CP e o Sindicato dos Maquinistas de acordo quanto aos números da paralisação, com os responsáveis das duas partes a apontarem para a realização de 20 por cento do total de comboios previstos.

Para hoje o cenário é pior

Ana Portela, responsável pela comunicação da CP, avançou à Lusa que, entre as 00h00 e as 06h00, apenas o serviço das composições internacionais não foi afectado e reconheceu que, com a paralisação de outras categorias profissionais agendada para hoje os serviços mínimos de 20 por cento estabelecidos para os maquinistas poderão não ser concretizados.

Por parte do Sindicato dos Maquinistas (SMAQ), o seu presidente, António Medeiros, referiu que a paralisação desta terça-feira terá um impacto maior do que o sentido na segunda-feira, com um grande número de comboios interurbanos, suburbanos e regionais suprimidos.

Em comunicado, divulgado esta manhã, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário dá conta de que a «circulação a norte está paralisada, nas linhas de Sintra e Cascais circula apenas um comboio em cada uma delas (...) e na linha do Sado, a maioria da circulação foi suprimida».

A greve dos maquinistas vai decorrer ao mesmo tempo que um conjunto de greves de empresas do setor dos transportes, como a CP, Refer, Fertagus, Transtejo e Carris, que deverão causar problemas aos passageiros dos transportes públicos.
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