Mexia: prémios são «competência dos accionistas», não de Cavaco - TVI

Mexia: prémios são «competência dos accionistas», não de Cavaco

Presidente-executivo da EDP considera discurso do Presidente da República «mobilizador», mas relativizou críticas aos prémios e salários dos cargos de gestão

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O presidente-executivo da EDP é um dos gestores que está sob foco mediático desde que surgiu a polémica sobre os salários e os prémios dos administradores das empresas, em altura de crise económica. O discurso do Presidente da República, a propósito das comemorações do 25 de Abril, retomou as críticas aos salários dos altos cargos das empresas. Mas António Mexia fez já saber que embora considere o discurso de Cavaco Silva «mobilizador quanto ao futuro de Portugal», estas são «questões» que só aos accionistas dizem respeito.

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Cavaco ataca salários dos gestores

E por entender que o caminho a encontrar é aquele que está para vir e não o que passou, António Mexia relativizou o assunto «prémios» aos jornalistas: «Estamos aqui para criar oportunidades, investimento, emprego, ideias. Não vamos falar da realidade de 2006, 2007 e 2008 mas do futuro. E nós somos o maior investidor em Portugal e o maior investidor português lá fora». O que importa, frisou, é que «os investidores e as companhias criem oportunidades e que sejam, como nós, uma referência mundial».

Em relação ao Programa de Estabilidade e Crescimento, António Mexia assegurou que o «crescimento fomenta estabilidade» e que o programa é «muito claro no que diz respeito à sua concretização».

A marcar os 36 anos do 25 de Abril estão, no entanto, as preocupações do Presidente da República quanto ao fomento de injustiças que provocam uma crescente revolta social, sobretudo com casos de «riqueza imerecida que nos chocam».
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