Mota-Engil concorre a 4 concessões na Colômbia - TVI

Mota-Engil concorre a 4 concessões na Colômbia

Valor global ascende a 1.726 milhões de euros

A Mota-Engil, em consórcio com a colombiana Odinsa, concorre a quatro concessões rodoviárias na Colômbia, com o valor global de 2.239 milhões de dólares (1.726 milhões de euros), disseram à Lusa responsáveis das empresas.

O presidente executivo da Odinsa, Victor Cruz Vega, explicou que os quatro concursos vão ser lançados pela Agência Nacional de Infraestrutura (ANI) nos próximos meses na Colômbia e são denominados de «victorias tempranas».

A Mota-Engil integra o consócio liderado pela Odinsa e é a única empresa não colombiana no agrupamento.

«A Mota tem uma vasta experiência na construção de importantes obras de infraestrutura no mundo», considerou Victor Cruz Vega.

«Trata-se de um consórcio que será, seguramente, um dos mais fortes concorrentes a estes concursos e, por isso, acreditamos que temos as condições de poder vir a ganhar pelo menos uma das licitações», disse à Lusa o administrador da Mota-Engil Carlos Mota Santos.

No total, as quatro licitações - que fazem parte do novo pacote de concessões de quarta geração - representam um total de 547 quilómetros num valor global de 2.239 milhões de dólares (cerca de 1.726 milhões de euros, à taxa de câmbio atual).

Questionado se a Mota-Engil tem outros projetos na Colômbia, Carlos Mota Santos adiantou que o grupo «está a estudar diversos projetos no mercado», tanto de obras públicas como privado, o que inclui a área de infraestruturas de transporte, mini-hídricas ou equipamentos sociais, entre outros.

«Recentemente iniciámos o nosso primeiro projeto na Colômbia. Trata-se de uma obra para o Exército colombiano, no valor de quase 20 milhões de dólares, e cujos trabalhos compreendem a construção de um centro de reabilitação em Bogotá».

Sobre as expectativas do grupo português em relação à Colômbia, Carlos Mota Santos adiantou esperar que, «paulatinamente, através de um crescimento orgânico e privilegiando as parcerias locais», a empresa possa «vir a aumentar a atividade no mercado de construção colombiano».
Continue a ler esta notícia