Mundiclasse: alvará só pode ser cassado depois da insolvência - TVI

Mundiclasse: alvará só pode ser cassado depois da insolvência

Leasing

Agência de viagens está a ser alvo de queixas por «incumprimento grave de serviços». Aviso partiu do Turismo de Portugal

A cassação do alvará da Mundiclasse Viagens só pode ser feita depois de uma sentença do tribunal a declarar a insolvência da empresa.

Quem o explicou foi o secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, que disse não ter nada a acrescentar ao esclarecimento público dado pelo Turismo de Portugal, ao colocar na sua página da internet um aviso sobre a recepção de reclamações cujo alvo é precisamente esta agência de viagens.

«Todas» as queixas dos clientes da Mundiclasse estão a ser reencaminhadas para o Turismo de Portugal e vão ser analisadas pela comissão arbitral que «desencadeará os mecanismos necessários para que, de acordo com a lei, as pessoas possam ser ressarcidas» dos prejuízos, disse ainda Bernardo Trindade, citado pela Lusa.

Já questionado sobre o caso Marsans, o secretário de Estado adiantou que o Turismo de Portugal ainda não finalizou a avaliação de todas as queixas apresentadas. Essa análise está a ser feita pela comissão arbitral. «Quando esse processo terminar, daremos conhecimento».

A Mundiclasse enfrenta um processo de insolvência no Tribunal de Comércio de Lisboa, apresentado pelos operadores Entremares e C Del Bianco (Brasil) e deixou de ser associada da Associação portuguesa das Agências de Viagens (APAVT) no último dia de 2010.
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