Oi prevê aumento de capital com 1.800 milhões de bancos - TVI

Oi prevê aumento de capital com 1.800 milhões de bancos

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Caso não consigam alcançar o total da quantidade acordada com a Oi, cada banco desembolsará a diferença

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A empresa de telecomunicações Oi divulgou esta segunda-feira que um grupo de bancos brasileiros e internacionais deverá assumir um compromisso para a subscrição de ações no valor de 6 mil milhões de reais (1.800 milhões de euros) no aumento de capital.

O aumento de capital, que está a ser feito mediante oferta pública de distribuição primária de ações da empresa, é parte da operação para a formação de uma companhia que reunirá acionistas da Oi, da Portugal Telecom e da Telemar Participações SA.

Segundo o comunicado ao mercado, divulgado hoje pela empresa, haverá também uma ordem de subscrição de 2 mil milhões de reais (612 milhões de euros) por atuais acionistas da TelPart e de um veículo de investimento administrado pelo banco BTG Pactual, já prevista no memorando de entendimentos assinado no mês de outubro.

«As condições efetivas da contratação do sindicato de instituições intermediárias constarão dos documentos da Oferta Pública, os quais serão apresentados oportunamente a registo à Comissão de Valores Mobiliários», diz o comunicado.

O posicionamento da empresa foi divulgado após a imprensa brasileira, na última sexta-feira, informar que um grupo formado por 12 bancos já havia se comprometido a comprar até 15% das ações da Oi resultantes da fusão.

O grupo de bancos citados pelos jornais, liderado pelo BTG Pactual, inclui Credit Suisse, Banco Espírito Santo, Merrill Lynch e Barclays. Com uma participação menor também integram o grupo Itaú Unibanco, Bradesco, Citibank, Santander, Votorantim, Banco do Brasil e Caixa Geral de Depósitos.

Segundo informação publicada pela Folha de São Paulo, caso os bancos não consigam alcançar o total da quantidade acordada com a Oi, cada instituição desembolsará a diferença e tornar-se-á acionista em proporção com a contribuição efetuada.

A Oi informou no mesmo comunicado que manterá os acionistas e o mercado «informados sobre quaisquer eventos subsequentes relevantes relacionados à operação».

Em 2013, a Portugal Telecom e a Oi anunciaram a fusão para se converterem num dos 20 gigantes mundiais do setor das telecomunicações e dar um salto qualitativo no mercado global.
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