Têm reuniões agendadas em diversos pontos da cidade de Lisboa, mas não há informação oficial nem detalhada sobre o teor das reuniões.
É sabido que, nesta quinta avaliação, as equipas do FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu irão reunir-se no Ministério das Finanças, com os parceiros sociais, com a presidente do Parlamento, e todos os encontros terão como pano de fundo as contas públicas nacionais e o estado da economia.
Todos os analistas concordam que se trata do exame mais difícil desde que Portugal pediu ajuda financeira, devido à derrapagem orçamental e à degradação da situação económica e do desemprego.
O ponto nevrálgico da avaliação da troika é o Ministério das Finanças. As contas públicas vão ser passadas a pente fino.
Há uma derrapagem identificada: as receitas fiscais estão em queda e a meta do défice de 4,5% para este ano é inalcançável.
Para já, os técnicos fazem o trabalho de campo. Os chefes de missão da troika chegam nos próximos dias e reúnem-se com os parceiros sociais na próxima segunda-feira.
O Orçamento do Estado para 2013 é outra análise essencial nesta quinta avaliação. O Governo tem de encontrar receitas alternativas ao corte dos subsídios da Função Pública.
Com ou sem mais medidas de austeridade, a avaliação espera-se positiva e deverá libertar a próxima tranche de 3.400 milhões de euros.
Os passos da troika
- Redação
- Fernanda Teixeira, TVI
- 28 ago 2012, 19:45
Com uma óbvia derrapagem orçamental, o «percurso» pelos pontos-chave em Lisboa não vai ser fácil
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