Para onde Passos quer levar as empresas nacionais?

Para o primeiro-ministro, o negócio entre a Parpública e a Three Gorges para a compra de capital na EDP foi um passo para a internacionalização das empresas portuguesas na região mais oriente do Globo.

No primeiro debate quinzenal de 2012, o primeiro-ministro sublinhou a «transparência» do negócio, feito «sem constrangimentos», numa escolha feita «não por ser uma empresa vinda da China», mas sim «porque apresentava as melhores condições».

Mas, a verdade, é que os interesses estratégicos naturais das empresas portuguesas estão em «toda a região asiática, quer com a China quer mais alargada à zona Índica, e a índia são áreas de estratégia de exportação e de intervenção da s empresas portuguesas».

Neste sentido, Passos Coelho sublinhou no Parlamento que todos os instrumentos são fundamentais, tanto as estratégias das empresas como da diplomacia económica.

Para já, o que é certo, «o facto de haver uma proposta vencedora vinda da China que está a olhar a sua internacionalização de forma vigorosa pode trazer mais oportunidades a Portugal».