Pesquisa pela palavra «crise» cresce 1000% - TVI

Pesquisa pela palavra «crise» cresce 1000%

Google

Recessão entrou definitivamente no léxico nacional. Mas nenhum assunto bate o futebol

Sabe quando é que as palavras crise, recessão, bancos ou bolsa passaram a estar entre as pesquisas dos portugueses na Internet? Só a palavra crise cresceu 1000% entre Setembro e Outubro e «recessão» registou em Janeiro uma subida de quase 500%.

O Google Insights for Search consegue determinar em que momento os utilizadores portugueses começaram a interessar-se mais por economia, quais as zonas do país que revelam maior interesse na pesquisa de palavras como crédito ou crise e até comparar dois ou mais termos ao mesmo tempo.

Ferramenta do Google permite conhecer tendência das pesquisas

Com o Google Insights for Search, uma ferramenta gratuita da Google, é possível conhecer a tendência das pesquisas; ver o interesse dos utilizadores por um termo e a forma como ele varia ao longo do tempo; pode ainda descobrir o que se pesquisa nas diferentes regiões; ou que país ou cidade revela maior interesse por um determinado termo.

Em comunicado enviado à Agência Financeira, o Google demonstra que os termos crise, economia, recessão, bolsa e bancos, entre 2007 e 2009, registaram um crescimento acentuado (sobretodo entre Agosto e Outubro do ano passado) e em Janeiro deste ano.

«O pico verificado nas pequisas entre Agosto e Outubro de 2008 coincide com o fluxo de informação sobre o colapso da AIG e o Lehman Brothers, nos Estados Unidos, a queda mundial das bolsas, o início das nacionalizações de bancos europeus e as previsto de que a Zona Euro iria entrar em recessão em 2008», pode ler-se na informação recolhida pela Google.

Futebol continua a ganhar

O Google Insights for Search é, assim, uma ferramenta que permitir tirar uma radiografia dos interesses diários dos utilizadores.

Uma das comparações efectuadas pela Google é entre crise e futebol. E nem com a queda dos mercados mundiais, o futuebol deixa de manter a sua hegemonia entre os portugueses.

Veja os gráficos em anexo
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