Portas: investimento colombiano deve ser bem tratado - TVI

Portas: investimento colombiano deve ser bem tratado

Paulo Portas

Colombianos estão na lista de interessados das nossas privatizações

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, defendeu esta quinta-feira que os investimentos em que os colombianos estão envolvidos em Portugal devem ser «bem tratados do início até ao fim».

O ministro, que falava no encontro empresarial luso-colombiano em Lisboa, no âmbito da visita do presidente da Colômbia Juan Manuel Santos a Portugal, e que é citado pela Lusa, enfatizou que os «investimentos [da Colômbia] devem ser bem tratados do início até ao fim porque devemos tratar bem quem quer investir no nosso país», acrescentando que os atuais negócios entre Portugal e a Colômbia são apenas os primeiros frutos.

Os empresários colombianos estão a participar ativamente no plano de privatizações do Governo português, particularmente na TAP e ANA Aeroportos e, muito possivelmente, nos CTT.

Paulo Portas sublinhou que, para que os investimentos de Portugal na Colômbia e vice-versa corram ainda melhor, «há alguns passos que precisamos de dar e que era importante que ambos os governos retivessem».

O ministro dos Negócios Estrangeiros referia-se a uma convenção para evitar a dupla tributação, até porque Portugal já eliminou esse entrave.

«Já fizemos a nossa parte e pedia às autoridades da Colômbia que haja agilidade da vossa parte para que não mais aconteça que alguém seja tributado duas vezes pelo mesmo facto», observou.

Para Paulo Portas, «pagar os justos e devidos impostos é um dever de cidadania, pagar duas vezes impostos pelo mesmo facto é uma injustiça».

O ministro de Estado pediu ainda «alguma amizade e flexibilidade relativamente às condições exigíveis do ponto de vista dos rácios para que as empresas portuguesas possam participar ativamente no processo de desenvolvimento da Colômbia».

Segundo Paulo Portas, isto iria beneficiar bastante as empresas portuguesas que procuram a Colômbia para investir até porque o país sul-americano «tem abertos inúmeros programas onde empresas portuguesas podem e devem estar presentes porque são muitíssimo competitivas, porque aprenderam e têm experiência na sua internacionalização, são de elevada qualidade e podem trazer uma mais valia para o processo de desenvolvimento da Colômbia».
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