PSD/CDS: «Esforço é muito exigente»

O «esforço que teremos de fazer é grande e muito exigente» e vai reflectir-se «nas medidas que irão ser incorporadas no Orçamento do Estado para 2012». Quem o assume é o PSD, partido que com o CDS compõe o Governo.

«É crucial para país cumprir o que prometeu aos parceiros externos que nos financiaram. Não há margem de erro». «O desafio é muito grande, cuja intensidade obriga a que todos sejam chamados a dar contributo positivo para a sua concretização», afirmou o líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, no final de uma reunião com o ministro das Finanças e com a secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares.

«Tivemos ocasião de mais uma vez realçar neste diálogo com o Governo que o esforço é colectivo, que toca a todos, mas deve salvaguardar os mais desfavorecidos, em situação de vulnerabilidade».

Para o PSD, «é oportuno dizer que desafio que país tem pela frente é grande». É um desafio, sublinhou, do governo, da maioria parlamentar que o suporta, dos partidos, das instituições «e de todos os portugueses».

Daí que, «com base nesta consciência colectiva, esperamos que os outros partidos da oposição, em particular o PS possam ser parte integrante da solução». O maior partido da oposição «tem especiais responsabilidades», até porque subscreveu memorando de entendimento assinado com a troika.

O PSD espera, por isso, que o voto do PS seja dado com «com mais convicção do que mera conveniência política». «Não deve viabilizar por viabilizar».

De qualquer modo, «todos os partidos da oposição não devem perder de vista interesse nacional e superior para recuperar credibilidade e confiança de Portugal». «Temos de cumprir a nossa palavra».

Da parte do CDS, Nuno Magalhães subscreveu o que foi dito pelo PSD, falando num esforço nacional, não só dos portugueses, como dos partidos.



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