Rádio Clube: trabalhadores questionam «transparência» do despedimento - TVI

Rádio Clube: trabalhadores questionam «transparência» do despedimento

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Trabalhadores despedidos do Rádio Clube Português apresentaram um manifesto aos partidos políticos

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Os trabalhadores despedidos do Rádio Clube Português (RCP) apresentaram esta semana um manifesto aos partidos políticos onde apontam o dedo à «descontinuação questionável» da rádio, que motivou um despedimento colectivo que consideram «injusto» num «processo pouco transparente».

No texto, citado pela Lusa, os trabalhadores dizem que dois dias antes da Media Capital Rádios, gestora do RCP, «dizer ao mercado que as receitas publicitárias estão a subir», foi anunciado o fecho da rádio e o despedimento de 36 pessoas, alegando a empresa «que os prejuízos são muitos e o mercado publicitário está em crise».

«Afinal, o fecho do Rádio Clube é uma medida de gestão, à luz das condições do mercado, ou há outras razões, relacionadas com futuras movimentações accionistas?», questionam os trabalhadores.

Os autores do manifesto referem-se, ainda, ao pedido da administração do RCP à Entidade Reguladora da Comunicação (ERC) para mudar o nome da estação, nome esse que, no seu entender, é «património nacional».

Segundo noticiado, o nome Rádio Clube Português vai acabar, tendo a Media Capital entregue à ERC um pedido de alteração de nome e de projecto, que continuará, no entanto, a ser de carácter generalista.

O RCP cessou as suas emissões regulares a 11 de Julho, tendo a Media Capital Rádios justificado essa decisão com o facto de ser um projecto «economicamente inviável».

O texto apresentado aos partidos representados na Assembleia da República chama também a atenção para a lei da rádio que está em discussão na especialidade, «para que se evitem erros que podem custar caro à rádio».
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