Secil: trabalhadores iniciam greve de três dias - TVI

Secil: trabalhadores iniciam greve de três dias

Agência Financeira

Funcionários estão contra congelamento de salários

É mais uma paralisação por motivos salariais. Os trabalhadores de três fábricas da Secil iniciam esta terça-feira uma greve de três dias para contestar o congelamento dos salários que, segundo o sindicato, terá «fortes impactos» na actividade da empresa.

A paralisação vai abranger os trabalhadores das fábricas da Secil de Maceiras, Pataias (Leiria) e Outão (Setúbal). O sinal de STOP é erguido a partir das 08:00 de hoje e termina às 08:00 de sexta-feira.

«O que levou à convocação da greve foi a posição da empresa de pretender congelar os aumentos salariais», disse à Lusa Fátima Messias, da Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (FEVICOM).

A dirigente sindical acusou a empresa de estar a «aproveitar-se» da actual situação económica «para fazer os trabalhadores pagarem no seu salário uma fatura que não devem».

Fátima Messias recordou que a Secil, que registou um lucro de «mais de 120 milhões de euros em 2010», faz parte do grupo Semapa, cujo resultado líquido aumentou 60% no ano passado.

«Em princípio, a fábrica do Outão será a que terá maiores níveis de adesão». A paralisação deverá ter «fortes impactos», prevendo que hoje fique por descarregar um barco que vai chegar ao porto de Setúbal.

A Lusa contactou a Secil, que afirmou não ter comentários a fazer sobre o assunto. Esta companhia integra um conjunto de cerca de 40 empresas, operando em áreas complementares como a produção de betão, prefabricados, cal hidráulica, rebocos, revestimentos, fibrocimentos ou exploração de pedreiras.
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