Serviços mínimos: sindicato contradiz CP - TVI

Serviços mínimos: sindicato contradiz CP

Greve CP

CP incluiu comboios e condições de circulação que não constavam na decisão do tribunal, acusa sindicato

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O Sindicato dos Maquinistas garantiu esta terça-feira que os trabalhadores cumpriram os serviços mínimos decretados para a greve desta manhã e acusou a CP de incluir «comboios e condições de circulação» que não constavam na decisão do tribunal.

A porta-voz da CP, Ana Portela, disse esta terça-feira que a empresa quer processar os trabalhadores que não cumpram os serviços mínimos decretados para a greve dos maquinistas, que decorreu entre as 05h00 e as 09h00, avançando que «o conselho de administração já deu instruções no sentido de serem instaurados procedimentos disciplinares aos trabalhadores» em alegado incumprimento.

Já o presidente do Sindicato dos Maquinistas, António Medeiros, assegurou que os trabalhadores cumpriram os serviços mínimos «de acordo com a deliberação do Tribunal Arbitral e não com a opção que a empresa tomou».

O sindicalista disse que a CP «quis atribuir outros comboios e condições de circulação que não estavam incluídas na decisão» do Tribunal Arbitral, que decretou os serviços mínimos.

«Nós cumprimos a lei. A empresa quis colocar-se fora da lei, exorbitando das competências que lhe cabem», afirmou António Medeiros.

«A empresa privilegiou uns itinerários ferroviários em prejuízo de outros, mas é uma opção que tem de assumir, não pode é sacudir a água do capote, desculpabilizando-se perante a opinião pública e atribuindo essa responsabilidade aos maquinistas», acrescentou.

A empresa comprometeu-se a assegurar 25% dos comboios que habitualmente circulam, não se realizando no entanto, as viagens dos alfa pendulares, inter-cidades e regionais até cerca das 10 horas da manhã.
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