TAP, CGD e NAV ignoram cortes nos salários - TVI

TAP, CGD e NAV ignoram cortes nos salários

Finanças ordenou corte nos custos salariais em cinco por cento para todas as empresas públicas, mas algumas pagaram na íntegra aos seus funcionários

Relacionados
A TAP, a Caixa Geral de Depósitos e a NAV ainda não aplicaram os cortes salariais previstos para o sector empresarial do Estado.

Apesar das indicações do Ministério das Finanças, as três empresas pagaram os ordenados na íntegra.

A TAP e a CGD garantem que a situação será regularizada até Fevereiro. Já a NAV, empresa que gere o tráfego aéreo, recusou a justificar-se porque não obedeceu às ordens governamentais.

No caso da companhia aérea, a explicação prende-se com a complexidade do processo e a diversidade dos instrumentos de contratação colectiva. A empresa de Fernando Pinto confirma que os trabalhadores terão de devolver, em Fevereiro, o que receberam a mais este mês. Mas não especifica como será feita essa devolução.

À Agência Financeira fonte oficial da TAP rejeita falar em «incumprimento» e garante que tem estado em permanente diálogo com o Ministério das Finanças. Leia aqui

Já a CGD explica que, em Janeiro, avançou com um corte de 20 por cento no subsídio de férias e que estão já em curso as adaptações necessárias ao sistema remuneratório.

Fonte oficial do banco de Faria de Oliveira já disse que a administração vai aplicar cortes salariais superiores aos definidos para o sector público.

Açores quer excepção aos cortes salariais

A «administração da CGD já viu em 2011 o seu salário cortado em 10 por cento», referiu a mesma fonte à Lusa, realçando que «a redução salarial terá em conta o sistema de remunerações da CGD» e que «será utilizada nos cortes de salários a regra de progressividade».

Veja aqui o vídeo

Por último, a NAV, que também não praticou os cortes salariais, contactada pela TVI, recusou-se a prestar quaisquer esclarecimentos e a explicar por que razão não cumpriu as ordens da tutela.

De acordo com o Orçamento de Estado para 2011, as empresas públicas devem cortar os custos com salários em cinco por cento.
Continue a ler esta notícia

Relacionados