TAP: Efromovich dá negócio como «morto»

O único à privatização da TAP, Gérman Efromovich, já foi informado da decisão do Governo, que decidiu não vender a companhia aérea nacional.

O empresário confirmou, citado pelo «Diário Económico» online que não apresentou hoje garantias bancárias no valor de 25 milhões de euros, o que levou o Governo português a anular o negócio.

O Executivo já disse que está disponível para alienar a TAP no curto/ médio prazo mas Gérman Efromovich garante que o negócio está «morto». Isto porque a decisão do Governo deverá obrigar ao lançamento de um novo concurso de privatização.

Ao «Expresso», o investidor confessa ter ficado surpreendido com a decisão do Governo e diz ter havido um equívoco.

«Estou surpreso. Eu não posso pagar por algo antes enquanto do outro lado não disserem que topam», disse Gérman Efromovich, adiantando que será um «equívoco» o Governo alegar falta de garantias bancárias para justificar o chumbo ao negócio.

Questionado sobre a possibilidade de voltar a candidatar-se à compra da TAP, diz que se o processo surgir «dentro do seu tempo» pode voltar a interessar-se, uma vez que mantém o interesse de comprar ativos na Europa para expandir o negócio.

O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, garantiu - na mesma linha - que o processo termina aqui.

«Expressamos gratidão (a Gérman Efromovich) por ter empenhado tanto tempo numa proposta alinhada com o pensamento do Governo, mantendo-se em Portugal e sendo um contributo para as nossas exportações», acrescentou.