Trabalho temporário: pedidos de ajuda triplicaram - TVI

Trabalho temporário: pedidos de ajuda triplicaram

Provedor recebeu queixas relacionadas com cessação de contratos por iniciativa do emprego e pagamento de férias e subsídios

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Os pedidos de ajuda ao Provedor do Trabalho Temporário triplicaram em 2009 face a 2008, com as questões relacionadas com a cessação de contratos por iniciativa do empregador e o pagamento de férias e subsídios a dominarem os temas.

De acordo com o segundo relatório do Provedor, a que a agência Lusa teve acesso, em 2009 foram recebidos 152 pedidos de ajuda, um valor que compara com os 49 pedidos entre Julho de 2007 e o final de 2008.

Em entrevista à agência Lusa, o provedor Vitalino Canas explicou que o acréscimo de processos prende-se, por um lado, com o aumento da notoriedade da figura do Provedor do Trabalho Temporário, particularmente após o lançamento do site, mas também poderá estar associado ao facto de este ser um sector particularmente afetado pela crise.

O segundo relatório de actividade do Provedor do Trabalho Temporário será divulgado quinta feira em conferência de imprensa.

O Provedor do Trabalho Temporário foi criado em Julho de 2007, por iniciativa da Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego (APESPE).

De acordo com os dados da APESPE, as empresas de trabalho temporário colocaram diariamente, em média, 45 trabalhadores em Portugal em 2009, quando, em 2008, a média diária era de 55 trabalhadores colocados.

As receitas das empresas de trabalho temporário, por sua vez, caíram em média 12 por cento em 2009, face a 2008, para 800 milhões de euros, penalizadas sobretudo pela crise nos sectores automóvel e na construção civil.

No conjunto de 2009, segundo os dados da associação, o número de trabalhadores temporários colocados pelas 265 empresas de trabalho temporário com alvará em Portugal rondou os 100 mil, quando em 2008 tinham sido 120 mil.
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