Pires de Lima: «Estamos no caminho certo» - TVI

Pires de Lima: «Estamos no caminho certo»

Pires de Lima (LUSA)

Ministro da Economia reconhece, no entanto, que ainda há «uma estrada a percorrer» e que o combate ao desemprego é uma «preocupação permanente» do Governo

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O ministro da Economia, António Pires de Lima, reforçou esta quinta-feira o crescimento de todos os setores em Portugal e enaltece que não tem dúvidas: «Estamos no caminho certo».

 

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No entanto, o governante diz que «há ainda um caminho, uma estrada a percorrer», mas diz que «não há maior fator de esperança que a confiança que temos nas pessoas, o melhor ativo de Portugal são os portugueses».

 

 

Sobre os números da taxa de desemprego, muito apontados pelos partidos da oposição, Pires de Lima realça que «o combate ao desemprego é uma preocupação permanente do Governo», e que, «só o investimento privado pode gerar essas oportunidades».

 

 

Pires de Lima diz que «preocupação deste Governo tem sido ser um guardião, proteger os sinais positivos da economia, no braço de ferro das adversidades, com o Governo sempre a puxar pelo lado positivo da economia, demonstrando que não existe uma obsessão com metas orçamentais cegas». Mesmo assim, defendeu, «atingimos as metas não cedendo à tentação aumentar impostos, fosse o IVA ou qualquer outra taxa sobre aeroportos e hotelaria». E deixou uma promessa: «No que depende do Governo, não haverá quaisquer taxas a onerar o setor turístico. Diminuímos em dois terços taxas pagas e custos de contexto das agências de viagens», entre outros exemplo. O setor, lembrou, criou diretamente 30 mil empregos este ano e vale 10% da riqueza criada em Portugal.

 

 

Pires de Lima acredita que a economia de serviços transacionáveis vão bater recorde de exportações atingindo mais de 69 mil milhões de euros.

 

 

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António Costa criticou recentemente o Governo por alegadamente não estar a aproveitar os fundos europeus. A resposta do ministro da Economia, Pires de Lima, é que, à data de setembro, a execução de fundos europeus vai com uma taxa de realização de 83%.

 

 

«Estou em condições de afirmar que iremos realizar uma taxa de 87% no fim de 2014», sendo que «a taxa de compromisso de candidaturas já ultrapassa 100% (109%)». Assim, «apesar do trabalho pouco cuidado do Governo que nos antecedeu na execução do QREN, Portugal atingirá taxa de realização de 100% quando o programa estiver fechado», concluiu

 

 

O ministro falava durante a sua intervanção na Assembleia da República, no âmbito do debate da proposta do Orçamento do Estado para 2015.

 

 

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