Défice cai 292 milhões de euros até setembro - TVI

Défice cai 292 milhões de euros até setembro

Mário Centeno

A despesa situou-se nos 2 924 milhões de euros. A receita fiscal cresceu 0,7% face a setembro de 2015. Dados da execução orçamental divulgados esta segunda-feira

O défice acumulado até ao terceiro trimestre caiu 292 milhões de euros, ajudado pelo aumento da receita, de acordo com a Direção-Geral do Orçamento sobre a execução orçamental relativa ao terceiro trimestre de 2016. 

"O défice acumulado das Administrações Públicas até ao terceiro trimestre caiu 292 milhões de euros (ME) face ao período homólogo. Esta melhoria continuada ao longo do ano resulta de um aumento de 2,6% da receita, superior em 0,6 pontos percentuais ao crescimento da despesa", pode ler-se no comunicado do Ministério das Finanças. 

"Até setembro, observa-se uma melhoria dos indicadores orçamentais. O défice situou-se em 2 924 ME, representando 53,2% do previsto para o ano, quando em 2015 representava 67,7% do défice anual. Face a agosto, o défice das AP melhorou 1 066 ME. O saldo primário das AP registou um excedente de 3 058 ME, traduzindo-se numa melhoria de 657 ME face a 2015. Não obstante o acréscimo de reembolsos fiscais em 908 ME, a receita fiscal cresce 0,7% face a setembro de 2015", acrescenta o ministério de Centeno. 

"Uma recuperação face a agosto, por via do aumento de 0,9% no subsector Estado. Refletindo a evolução favorável do mercado de trabalho, a receita contributiva aumentou 3,8%, principalmente devido ao crescimento de 4,7% das contribuições e quotizações para a Segurança Social. A despesa manteve um crescimento inferior ao previsto no Orçamento do Estado", explica a DGO. 

A contribuir para esta melhoria das contas, a redução das despesas com subsídios de desemprego.

"Na Administração Central e Segurança Social, as despesas com a aquisição de bens e serviços caíram 1,2%, claramente abaixo do orçamentado, e as despesas com remunerações certas e permanentes cresceram 3,1%. Merece igualmente referência a redução de 14,6% da despesa em prestações de desemprego", refere ainda o mesmo documento. 

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