António Saraiva e Arménio Carlos debateram esta quinta-feira a propostas de Orçamento do Estado de 2020, no programa 21ª Hora, na TVI24. O líder da CGTP começou a conversa com criticas à nova “bandeira” do Governo: o excedente orçamental.
O excedente pode e deve ser aproveitado de outra maneira”, afirmou Arménio Carlos. “No investimento público, na melhoria dos serviços públicos e na resposta aos trabalhadores da administração pública”, continuou.
Os dois encontraram o um consenso em relação ao Novo Banco. “O Governo está a ser muito poupado para os trabalhadores e muito gastador para o Novo Banco”, explicou o líder da CGTP.
Do lado do representante das empresas, António Saraiva, também admite estar cansado de "soluções que nunca são solução”. “Esta constante necessidade de ajuda do Novo Banco é estranha. Alguém fez mal as contas”.
Porque é que não se estimula a economia? Falta estimular a economia”, insistiu Saraiva. “A enorme quantidade PMES, que são a vasta maioria das empresas portuguesas, precisam desse estimulo”.
O presidente da Confederação Empresarial de Portugal chegou até a parafrasear Catarina Martins, quando se pronunciou sobre o Orçamento do Estado.
“É um orçamento de mínimos e de défice da economia”, disse, admitindo que, no entanto, é sempre “positivo ter contas certas”, seja “no Estado, como nas nossas casas”.