A proposta de Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) está entregue. Em conferência de imprensa, o ministro das Finanças, Mário Centeno fala de “orçamento histórico”, no caminho da redução da dívida e com três apostas claras: Serviço Nacional de saúde, redução da pobreza, jovens e os desafios demografia e do investimento.
Mas nem tudo está ganho, o documento ainda tem de passar o crivo do parlamento. O responsável quer fugir às perguntas dos jornalistas, sobre que apoio esperar da extinta geringonça, mas acaba por dizer que as prioridades existem, estão identificadas e se a esquerda as quiser alterar, terá de assumir as responsabilidades.
As escolhas são muito claras: SNS, redução da pobreza, jovens, desafio demográfico e investimento- Se quisermos alterar estas prioridades, temos de apresentar alternativas", afirma o ministro
Centeno diz ainda que considera este OE como uma "continuação das políticas que foram seguidas na anterior legislatura". Uma legislatura em que o Governo contou com o apoio do PCP e do Bloco de Esquerda.
Veja aqui o Parlamento (deputados que vão votar este OE2020)
O OE2020 começará a ser discutido na Assembleia da República no dia 9 de janeiro e, no dia seguinte, será colocado pela primeira vez à prova, com a votação na generalidade. Será depois debatido e votado na especialidade entre os dias 4 e 6 de fevereiro. A votação final global está agendada para 7 de fevereiro.