Costa 'foge' a perguntas e promete gestão de rigor para 2017 - TVI

Costa 'foge' a perguntas e promete gestão de rigor para 2017

Primeiro-ministro, que não interveio no encerramento do debate na especialidade do Orçamento do Estado, aprovado depois pela esquerda parlamentar, fez uma breve declaração a dar conta da sua "confiança" e "satisfação" para o próximo ano

O primeiro-ministro mostrou a sua satisfação com a aprovação do Orçamento do Estado para 2017, à saída do plenário onde ocorreu a votação final global. António Costa não discursou lá dentro e, lá fora, com as polémicas à volta da Caixa Geral de Depósitos debaixo de fogo, fez apenas uma breve declaração sem direito a perguntas. Assim se ouviu uma delas a questionar quem será o próximo presidente do banco público, mas António Costa foi rápido a sair de perto do microfone.

Na sua intervenção, prometeu continuar, "naturalmente", com uma "uma gestão de rigor que nos permitirá para o próximo ano prosseguir a trajetória de redução do défice, dívida e consolidação da participação de Portugal no quadro da zona euro"

Creio que é, por isso, um momento de reforçada confiança. Confiança acrescida pelas provas que demos ao longo deste ano e a confiança que uma votação tão alargada deste Orçamento na Assembleia da República e pela forma tão serena como debate foi concluído encarar 2017 com confiança reforçada para todas as famílias, empresas e agentes econômicos. Por isso é com muita satisfação que vejo o Orçamento de 2017".

Para Costa, 2016 é um bom ponto de partida já que, palavras suas, foi um "ano orçamental de excelência". Disse que foi possível "cumprir os compromissos" que assumidps, de devolução de rendimentos às famílias, criação de condições para o investimento e com um défice abaixo de 3%, "o mais baixo de todo o nosso período democrático", fez questão de assinalar.

"Temos agora acabado de aprovar um orçamento que nos conduzirá até metade da legislatura e que prosseguirá aquilo que era essencial: virarmos a página da austeridade mantendo todas as condições de participação ativa no quadro da zona euro. Demonstrámos que a alternativa é possível e vai continuar a poder concretizar-se, continuando a reforçar o rendimento das famílias, aumentar investimento público e criar melhores condições para investimento privado, continuando a desenvolver o Estado social, em particular políticas redução de pobreza, desenvolvimento o SNS, investindo no conhecimento, na ciência, na cultura e na educação", enumerou. 

 

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