Chumbadas propostas para reduzir fatura da energia - TVI

Chumbadas propostas para reduzir fatura da energia

Electricidade

PSD e CDS dizem «não» às propostas da oposição e lembram que está para breve estratégia global para reduzir rendas excessivas

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A maioria PSD/CDS-PP chumbou as propostas da oposição para reduzir custos na fatura da eletricidade, lembrando que deverá estar para breve a apresentação de uma estratégia global para reduzir as rendas excessivas no setor energético.

PS, PCP e Bloco de Esquerda apresentaram várias propostas com incidência nos custos da energia, como a redução do IVA na eletricidade e gás natural (BE), ou a extinção dos custos com a cogeração, dos custos resultantes pela utilização de terrenos das barragens ou a internalização nos custos operacionais cobrados pelas autarquias às empresas distribuidoras (PCP) ou ainda as sete propostas do PS para reduzir as rendas na energia, escreve a Lusa.

A maioria, através do deputado social-democrata Duarte Pacheco, rejeitou as propostas da oposição, acusando a do PS de ter um custo de 165 milhões de euros e dizendo a todos os partidos da oposição que o Governo irá apresentar uma proposta global para resolver a questão das elevadas margens de retorno (mais conhecidas por rendas excessivas) no setor energético.

«Há o compromisso do Governo de analisar esta matéria e apresentar uma solução, como já disse o ministro da Economia. Esperemos que muito em breve apareça uma proposta global em relação a esta matéria das rendas da energia», afirmou Duarte Pacheco.

O deputado do PCP Honório Novo sublinhou que as alterações que o seu partido apresentou são apenas algumas de um conjunto mais vasto que pode ser analisado para reduzir estes custos, e que os custos das suas propostas estariam estimados em cerca de 90 milhões de euros, mas ainda assim as suas propostas não foram apresentadas.

O PCP e o BE também não acompanharam as propostas do PS, acusando os socialistas de mudarem de posição agora que estão na oposição.

Honório Novo do PCP disse mesmo que o melhor que estas propostas do PS conseguiriam seria que os «prejudicados sejam novamente os pequenos produtores» e que o partido apresentou esta quarta-feira «uma mão cheia de nada» com consequências possivelmente perversas.
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