Visita do presidente do Peru «terá consequências económicas» - TVI

Visita do presidente do Peru «terá consequências económicas»

Passos Coelho (foto Lusa)

Dois países assinaram sete acordos de cooperação

O primeiro-ministro português, Passos Coelho, defendeu esta segunda-feira que a aproximação cultural, científica e diplomática com o Peru, com quem Portugal assinou esta segunda-feira sete acordos de cooperação, terá «consequências económicas e sociais» de «relevo».

«Quando os nossos países se aproximam do ponto de vista cultural, do ponto de vista científico e do ponto de vista diplomático tenho a certeza que as consequências económicas e sociais serão de grande relevo», afirmou Pedro Passos Coelho citado pela Lusa.

O primeiro-ministro português falava na residência oficial de São Bento durante uma conferência de imprensa conjunta com o Presidente da República do Peru, Ollanta Humala Tasso, que visitou Portugal.

«Não há dúvida nenhuma que, no momento em que nós vivemos na Europa e em particular em Portugal, a possibilidade de crescer comercialmente em termos de investimento, com países que têm vindo a crescer a um nível mais intenso do que aquele que é conhecido nesta altura na Europa pode ser determinante para que também Portugal possa vencer melhor as dificuldades do presente», disse Passos Coelho.

No culminar da visita do Presidente peruano a Portugal e na sequência da visita de Pedro Passos Coelho ao Peru em junho, foram hoje assinados acordos entre os dois países, nomeadamente uma convenção para evitar a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal em matéria de imposto sobre o rendimento.

Os dois países estabeleceram entendimentos na área da energia, desporto, educação, que incluem a negociação de um acordo que facilite o reconhecimento mútuo de graus e títulos académicos, assim como na área da cultura, incluindo um acordo para proteção, conservação, recuperação e devolução de bens culturais e artísticos peruanos furtados, roubados ou ilicitamente adquiridos.

Passos Coelho argumentou que tanto Portugal como o Peru representam «uma espécie de mercado de mercados», numa referência às línguas e áreas de influência geográficas, afirmando ter a certeza que serão capazes de «estabelecer parcerias económicas muito fortes».

«Tenho a certeza que no trabalho que as nossas agências para o investimento externo estão a realizar, juntando os empresários e os investidores, nós conseguiremos dar um salto qualitativo e qualitativo muito expressivo nos próximos meses», afirmou.
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