A matéria-prima continua em mínimos da última década: o barril de Brent, em Londres, está a descer 2,74% para 30,93 dólares por barril. No mesmo sentido, no mercado de Nova Iorque, o crude desliza 3,85% para 30,24 dólares.
“Se não se observarem cortes na quantidade de barris que diariamente são extraídos, as quedas do ativo continuarão a ser observadas. A OPEP já manifestou intenção de cortar produção se a decisão for alargada a países externos à organização. Para já, não parece existir qualquer princípio de acordo pelo que, será com alguma naturalidade, que o preço do ouro-negro se aproximará dessa fasquia psicológica”.
Os preços do petróleo continuam a cair a pique e parecem ter-se fixado no patamar dos 30 dólares por barril, tanto no mercado de Londres, como no mercado de Nova Iorque. A grande preocupação dos investidores é o excesso de oferta de matéria-prima que existe atualmente.
Para o analista, o abrandamento da economia mundial, com particular destaque para a desaceleração da China, tem provocado uma queda da procura da matéria-prima.
“Adicionalmente, a queda do preço nos mercados internacionais levou os países mais dependentes da venda do ativo a aumentar a sua produção como forma de compensar a redução de receitas”.
Ainda esta terça-feira o Instituto Americano do Petróleo divulgou os inventários semanais do ouro-negro na economia americana, revelando um crescimento de quase três vezes as estimativas, evidenciando que a procura, mesmo com a tempestade Jonas, cresceu menos do que as expectativas.