Operadora brasileira Oi pode transformar multas em investimento - TVI

Operadora brasileira Oi pode transformar multas em investimento

Oi

A empresa de telecomunicações maioritariamente pela Pharol, depois da cisão do grupo Portugal Telecom conseguiu autorização do regulador para um plano de expansão

O regulador das comunicações brasileiro - a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) -aprovou a troca de multas não pagas pela Oi (detida indiretamente pela Pharol) por um programa de investimentos ao longo de quatro anos estimado em 3,2 bilhões de reais (798 mil milhões de euros), noticiou a Reuters.

Segundo a proposta da operadora aceite pela agência, a Oi vai oferecer o serviço móvel de terceira geração (3G) em mais 681 municípios fornecidos atualmente pela tecnologia 2G. Além disso, irá expandir a cobertura em outros 159 municípios que já são cobertos por 3G.

"O objetivo é disponibilizar o 3G da Oi a 84% da população urbana brasileira (atualmente em 79,5%)", refere a Anatel.

O acordo ainda está sujeito à avaliação do Tribunal de Contas da União (TCU).

"A Anatel concordou em direcionar o valor das multas por incumprimento de obrigações para a melhoria de condutas e investimentos em rede e atendimento ao cliente", afirmou a agência citada pela Reuters.

O regulador exige ainda que o grupo melhore a infraestrutura de escoamento do tráfego de voz e dados em municípios mais críticos, especialmente no Nordeste e no Norte.

No Rio de Janeiro, o compromisso da operadora é renovar a rede utilizada para a prestação dos serviços em 950 mil domicílios. Os fios de cobre, antigos, serão substituídos por cabos de fibra ótica até as residências.

Na passada semana a Oi, que tem com acionista a Pharol, após o desmembramento da Portugal Telecom e venda PT Portugal aos franceses da Alice, anunciou  que o conselho de administração vai avançar com a renegociação da dívida da operadora.

Ontem a Pharol fez saber que deixou ser acionista direta da Oi, ao concluir a operação que lhe permite transferir para a holandesa Bratel os seus 22,24%. A Pharol passa a acionista indireta e a Bratel a detentora direta do capital da maior operadora brasileira.

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