Passos: «Contração em 2011 foi menor do que previsto» - TVI

Passos: «Contração em 2011 foi menor do que previsto»

Passos Coelho

PM lembra que previsão inicial apontava para recessão de 2,2%

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O primeiro-ministro disse esta sexta-feira que «a contração da economia em 2011 foi substancialmente menor do que o previsto», num comentário aos dados do INE segundo os quais a recessão no ano passado foi de 1,6 por cento.

Em conferência de imprensa, no final de um encontro com o primeiro-ministro da Suécia, em Estocolmo, Pedro Passos Coelho começou por referir que a estimativa do Instituto Nacional de Estatística (INE) quanto à contração da economia em 2011 foi revista de 1,5 por cento para 1,6 por cento, mas assinalou que «a previsão inicial era que a contração da economia fosse de 2,2 por cento».

«Portanto, o que quero sublinhar é que a contração do produto registada em 2011, em Portugal, foi substancialmente menor do que aquela que estava prevista no nosso programa de ajustamento», acrescentou citado pela Lusa.

A diferença de 0,1 pontos percentuais (de 1,5 por cento para 1,6 por cento), segundo os técnicos do INE, deve-se à «incorporação de nova informação relativa às despesas de consumo final das administrações públicas».

Contração este ano será de 3,3%

Quanto a 2012, o primeiro-ministro adiantou que o Governo espera «uma contração da economia portuguesa em 2012 de 3,3 por cento», mantendo «os objetivos tal como eles foram revistos no cenário macroeconómico aquando do terceiro exame regular finalizado há uma semana em Lisboa».

Segundo Passos Coelho, a previsão para 2012 é agora «0,3 por cento mais agravada justamente por causa da conjuntura europeia, da conjuntura externa, que não permitirá um crescimento das exportações tão pronunciado como estava previsto».

Perante membros da comunicação social portuguesa e sueca, o primeiro-ministro reforçou esta ideia, dizendo, em inglês, que Portugal não vai enfrentar uma recessão maior «por causa de um ciclo vicioso de austeridade, mas sim porque a procura externa é menor do que era esperado» para este ano.

«Mas contamos recuperar em 2013, de acordo com cenário macroeconómico do programa português», acrescentou.
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