PJ faz buscas na Inspeção-Geral das Finanças, Cruz Vermelha e Defesa - TVI

PJ faz buscas na Inspeção-Geral das Finanças, Cruz Vermelha e Defesa

  • Inês Pereira
  • (Atualizada às 13:18) com ALM
  • 11 dez 2018, 12:48

Buscas foram confirmadas à TVI pela Procuradoria Geral da República. Na operação intervieram 50 inspetores da PJ, peritos informáticos e financeiros da PJ, seis magistrados do MP e quatro auditores

A Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária realizou, esta terça-feira, buscas na sede da Inspeção-Geral de Finanças (IGF), no Ministério da Defesa e também na Cruz Vermelha Portuguesa. Em causa estão suspeitas da participação em crimes corrupção, acumulação de cargos indevidos, entre outras.

As buscas foram confirmadas à TVI pela Procuradoria Geral da República. Em comunicado o Ministério Público (MP) informa que "decorre a realização de buscas destinadas à recolha de elementos de prova relativos à prática dos crimes de corrupção passiva, peculato e abuso de poder imputáveis, indiciariamente, a altos responsáveis de serviços centrais da Administração Pública do Estado."

No essencial tais diligências têm por objeto o apuramento de responsabilidades individuais de dirigentes da administração pública da área de serviços com a missão designadamente do controlo financeiro e fiscal do Estado, da área ministerial, incluindo uma Instituição humanitária de utilidade pública e uma empresa privada - tendo em conta os indícios da prática de atos ilícitos em procedimentos concursais, em ações de fiscalização que lesaram gravemente o Estado nos seus interesses financeiros -, tendo como contrapartidas benefícios individuais dos visados", acrescenta o documento.

Na operação intervieram 50 inspetores da PJ, peritos informáticos e financeiros da PJ, 6 magistrados do MP e 4 auditores. As investigações prosseguem sob a direção da secção Distrital do DIAP de Lisboa (ex 9ª secção) com a coadjuvação da PJ e respetivos peritos informáticos e financeiro-contabilísticos.

Ao que a TVI conseguiu apurar no local, junto da IGF, um dos suspeitos é mesmo o inspetor-geral de Finanças, Vítor Braz.

 

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