Num texto assinado pela presidente da instituição, Teodora Cardoso refere que faltam "ferramentas adequadas", "informação sólida" e "conhecimentos específicos", a nível macro mas também setorial.
"Por outro lado, para que essa avaliação seja útil, é necessário que incida sobre propostas que respeitem um consenso mínimo quanto às condicionantes e trade-offs que a economia defronta".
"A exigência desta combinação de políticas leva a que não faça sentido uma avaliação da política orçamental centrada em projeções do défice e da dívida que ignorem os efeitos sobre a economia da política fiscal ou das políticas estruturais", lê-se ainda no documento.
No entanto, para Teodora Cardoso, a ausência de avaliação de programas de política económica para a legislatura não retira relevância à opção dos partidos políticos pela apresentação de programas que tenham em conta as condições de governação e de coerência intertemporal que irão determinar a sua exequibilidade.
"Pelo contrário, essa opção é um requisito de base para que se criem condições para a sua avaliação".