Costa: aeroportos estão prontos para retomar tráfego e Montijo vai mesmo avançar - TVI

Costa: aeroportos estão prontos para retomar tráfego e Montijo vai mesmo avançar

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  • (Atualizada às 13:22) Publicada por ALM
  • 5 jun 2020, 12:47

Transmitiu esta mensagem após uma visita de quase duas horas ao aeroporto internacional de Lisboa, desde a zona das partidas, até à área de recolha de bagagens, passando pelas obras de ampliação da pista junto ao Terminal 2

O primeiro-ministro considerou hoje que os aeroportos portugueses garantem condições de segurança e de higienização para impedir contágios da covid-19 e estão preparados para a retoma do tráfego aéreo a partir do próximo dia 15.

António Costa transmitiu esta mensagem após uma visita de quase duas horas ao aeroporto internacional de Lisboa, desde a zona das partidas, até à área de recolha de bagagens, passando pelas obras de ampliação da pista junto ao Terminal 2.

Creio que posso dizer aquilo que a Direção-Geral da Saúde já disse, mas também aquilo que as instituições internacionais de aeronáutica civil já disseram, ou seja, que os aeroportos de Portugal estão prontos, cumprem as normas de segurança e estão preparados para acolher a retoma do tráfego aéreo com toda a normalidade", declarou o primeiro-ministro.

Tendo ao seu lado o presidente do Conselho de Administração da ANA, José Luís Arnaut, e após uma breve intervenção do presidente da Vinci, Nicolas Notbaert, o líder do executivo considerou "muito importante que o país esteja preparado, a partir de 15 de junho, para a reativação das rotas e para a abertura de fronteiras, sendo feito um esforço coletivo no quadro da União Europeia para que o turismo retome em pleno a sua atividade".

"Para que isso aconteça é fundamental que os passageiros, sejam os que querem partir, seja os que querem chegar, saibam que podem viajar em segurança. Há um trabalho a fazer com as companhias de aviação, mas os aeroportos são um ponto absolutamente crítico, porque neles se cruzam pessoas de todo o mundo", salientou António Costa no final de uma visita em que não esteve presente nenhum dos principais membros da Comissão Executiva ou do Conselho de Administração da TAP.

Para o primeiro-ministro, "o respeito pelas normas de higienização e de segurança é a maior garantia de que a reabertura do tráfego não é um fator de risco não controlado do desenvolvimento desta pandemia".

Tendo perto de si os ministros da Economia, Pedro Siza Vieira, e das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, António Costa disse então ter testemunhado no aeroporto de Lisboa o cumprimento das normas de higienização de quem circula, dos espaços públicos e dos equipamentos, "a para de um esforço para desmaterializar os contactos no check-in ou no momento de controlo do cartão de embarque".

António Costa falou ainda nas melhorias introduzidas nas lojas do aeroporto e na criação de "circuitos seguros de forma a evitar situações de risco".

Aeroporto do Montijo avança

O primeiro-ministro defendeu ainda hoje que a intenção da multinacional francesa Vinci de manter o plano de investimento para a construção do novo aeroporto do Montijo representa um sinal de confiança no futuro da economia portuguesa.

António Costa falava no final de uma visita ao aeroporto internacional de Lisboa, já depois de o presidente da Vinci, Nicolas Notbaert, ter declarado que, apesar da situação de crise no setor por causa da pandemia de Covid-19, a multinacional tenciona manter todos os investimentos que projetou para Portugal, incluindo o novo aeroporto do Montijo.

Para o primeiro-ministro, essas palavras do empresário francês representaram "um gesto de confiança no futuro do país, em particular no setor do turismo e no conjunto da economia".

"Num momento de grande incerteza, quando a esmagadora maioria dos aviões está em terra e quando o tráfego aeroportuário caiu de forma radical, o compromisso firme da Vinci de afirmar que se vai mesmo avançar com a construção do novo aeroporto no Montijo é um gesto de confiança no futuro do país", reforçou.

António Costa disse ainda que essa posição da multinacional francesa constituiu também "um sinal de confiança na capacidade de se vencer coletivamente o [novo coronavírus] e de se relançar a economia".

 

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