Portas: Programa da coligação é “marcadamente social” - TVI

Portas: Programa da coligação é “marcadamente social”

Líder do CDS-PP apresentou compromissos para aumentar o rendimento das famílias, entre eles a subida do quociente familiar, reposição de escalões no abono de família e estímulo à contratação

São três os compromissos que Paulo Portas, presidente do CDS-PP e vice-primeiro-ministro, apresentou esta quarta-feira no âmbito do programa eleitoral da coligação: subida do quociente familiar, reposição de dois escalões do abono de família e o estímulo a contratação de desempregados.

“Falemos do futuro: o resgate ficou para trás”, sublinhou Paulo Portas, aproveitando para agradecer “aos portugueses que fizeram sacrifícios para tirar Portugal a bancarrota”, acrescentando que o PS foi responsável por essa austeridade.

O responsável sublinhou que o programa da coligação assenta na recuperação de rendimentos, sensibilidade social e moderação das soluções. E nos compromissos que considerou “adicionais”, Portas sublinhou que esses têm em atenção o ciclo do crescimento económico e a manutenção da confiança na economia.


“Vamos elevar o quociente familiar do IRS de 0.30 para 0.50. Portugal passa a ter um quociente semelhante ao melhor da europa, o quociente francês”

“Depois repor o abono de família que outros retiraram, o 4º e 5º escalões. As famílias que estão na média salarial portuguesa vão ter mais apoio e mais rendimento. Vertebrar a classe média é a chave do êxito de um país. Retirar pessoas da pobreza é o principio de um caminho que está certo”


No emprego, o Governo compromete-se a estimular fortemente a contratação de desempregados. “Queremos chegar mais depressa à média europeia”, considerou. O estímulo passará por isenção das contribuições para desempregados de longa duração e  jovens.

Para Portas este programa da coligação é “marcadamente social, através de um Estado social “viável que vai chegar a mais portugueses com serviço de maior e melhor proximidade”.

O responsável revelou ainda que a coligação propõe uma limitação contributiva voluntária à Segurança Social (plafonamento) e medidas que apoiem a maternidade nas pensões futuras.

A coligação propõe a revisão das regras de acumulação de rendimentos de trabalho com a pensão e a "reforma parcial e reforma gradual", enquadradas no envelhecimento ativo.
 
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