Abolição de portagens no interior do País "não está em cima da mesa" - TVI

Abolição de portagens no interior do País "não está em cima da mesa"

Buzinão em Viseu contra as portagens (NUNO ANDRE FERREIRA/LUSA)

Ministro do Planeamento e das Infraestruturas admite que solução poderá passar por redução de valores

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, reafirmou, nesta segunda-feira, que não está em cima da mesa a abolição de portagens no interior do País, mas admite que solução poderá passar por redução dos valores.

Nós estamos a estudar, a atualizar, a refazer estudos para criar uma solução que favoreça a mobilidade para o interior que poderá passar por alguma redução de portagens nas vias do interior com fracas alternativas ou alternativas inexistentes, não estando em cima da mesa a abolição de portagens", afirmou.

A Comissão de Utentes da A23 entregou hoje, em Castelo Branco, uma carta aberta ao ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, na qual se reivindica a abolição das portagens naquela via que atravessa os distritos da Guarda, Castelo Branco, Santarém e Portalegre, e permite a ligação entre Torres Novas e a Guarda.

O governante adiantou que em breve deverá haver uma decisão sobre esta matéria.

"Espero que para breve haja esse tipo de soluções, mas como não encontrei os tais estudos concluídos, temos de estudar para não tomar decisões precipitadas", sustentou.

Pedro Marques respondeu ao líder do PSD, Pedro Passos Coelho que, no sábado, disse em Castelo Branco que tinha deixado pronta a revisão das portagens no sentido de fazer uma discriminação positiva para as vias situadas em áreas mais deprimidas economicamente.

O ministro das Infraestruturas sublinhou que o Governo não recebeu quaisquer estudos concluídos sobre essa matéria e adiantou que estão agora ser feitos, refeitos e atualizados em várias matérias".

O mais importante é que durante quatro anos nada foi feito a esse nível. Foram feitas muitas promessas em particular, na campanha eleitoral. Mas, concretização de medidas a favor da mobilidade do interior ou a tal redução de portagens de que falaram, depois não fizeram. E tiveram quatro anos para fazer", concluiu.

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