Mercado de ações aguarda decisão da agência de rating DBRS - TVI

Mercado de ações aguarda decisão da agência de rating DBRS

Jerónimo Martins volta às quedas, em dia de apresentação de resultados. Nota ainda para o BCP que, depois da escalada de ontem segue, novamente, em alta de 1,12% para 0,018 euros

O mercado de ações aproveita hoje para eventuais tomadas de mais-valias após três dias de ganhos, mas há mais no horizonte de analistas e investidores.

Todos querem saber que decisão vai, afinal, tomar a agência de rating canadiana sobre a notação de Portugal. Uma posição que pesa sobre o futuro financeiro do país, já que a DBRS é a única, das quatro consideradas pelo Banco Central Europeu, que mantém o país na classificação de “investimento”, uma condição fundamental para que a instituição liderada por Mario Draghi inclua os títulos de dívida portuguesa no programa de compras e os aceite nas operações de refinanciamento.

Ontem, na habitual conferência depois da reunião do conselho de governadores do BCE, Draghi foi perentório ao dizer que se a agência canadiana descer, esta sexta-feira, o rating do país para lixo, o banco central deixará de comprar dívida nacional, apesar de reconhecer os "progressos notáveis" do país.

Com os olhos postos nesta decisão, o mercado de ações segue com o principal índice nacional, o PSI20, a perder 0,28% para 4.724,29 pontos, sempre a contrariar o sinal da Europa, desde abertura, e com quase todos os títulos no vermelho.

A Jerónimo Martins cai 0,27% para 16,280 euros, embora se espere que apresente resultados “sólidos” após o fecho do mercado, segundo os analistas citados pela Reuters.

“A média de uma poll de cinco analistas aponta para que o lucro atribuível da retalhista tenha disparado, em termos homólogos, para 343 milhões de euros no terceiro trimestre de 2016, beneficiando de um ganho de capital com a venda da subsidiária Monterroio, enquanto a polaca Biedronka terá continuado a suportar a performance operacional”, diz a agência noticiosa.

Pela negativa também a Galp, a descer 0,58% para 12,76 euros. Mais negativa que as restantes empresas do setor que ainda não definiram um rumo de negociação esta sexta-feira.

Nota ainda para o BCP que, depois da escalada de ontem, segue, novamente, em alta de 1,12% para 0,018 euros.

 

 

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