«Deve-se cortar na despesa e não aumentar impostos» - TVI

«Deve-se cortar na despesa e não aumentar impostos»

Dinheiro (arquivo)

Pedro Passos Coelho assumiu ontem em Bruxelas o «compromisso» de não proceder a cortes salariais ou das pensões

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António Carrapatoso, coordenador geral do projecto «Mais Sociedade», ligado ao PSD, disse hoje que, para Portugal enfrentar a crise, «não se devem aumentar impostos», mas sim «reduzir salários e apoios sociais».

O responsável pelo projecto «Mais Sociedade», desafiado pelo presidente do PSD Pedro Passos Coelho para liderar o movimento, referiu que «não se podem aumentar muito os impostos porque seria contraproducente», já que «estamos perto do limite». Em contraponto, Carrapatoso considerou inevitável «reduzir salários e apoios sociais», apontando uma meta: «O peso dos salários e apoios sociais tem de passar de 34 por cento para 29 ou 27 por cento do Produto Interno Bruto».

Pedro Passos Coelho assumiu ontem em Bruxelas o «compromisso» de não proceder a cortes salariais ou das pensões se tiver necessidade de «mexer nos impostos» e admitiu uma subida do IVA.

Falando à entrada de uma cimeira do Partido Popular Europeu (PPE), Pedro Passos Coelho, questionado sobre as notícias de que o PSD pensa evitar cortes nas reformas através de uma subida do IVA, escusou-se a entrar em detalhes, alegando que a oposição desconhece a real situação financeira do país, mas confirmou que, a ter de haver ajustamentos, será nos impostos sobre o consumo.

«Até haver um conhecimento completo da situação financeira portuguesa, não é possível a nenhum responsável dizer que não será necessário mexer nos impostos. Mas se ainda vier a ser necessário algum ajustamento, a minha garantia é de que seria canalizado para os impostos sobre o consumo, e não para impostos sobre o rendimento das pessoas», disse.
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