Investimento direto estrangeiro criou mais de 6.100 empregos em 2018 - TVI

Investimento direto estrangeiro criou mais de 6.100 empregos em 2018

  • ALM com Lusa
  • 18 jun 2019, 12:25
Investimentos

Portugal continua a ser percecionado como uma localização interessante

O investimento direto estrangeiro em Portugal levou ao desenvolvimento de 74 projetos, no ano passado, correspondendo a mais de 6.100 novos postos de trabalho criados, segundo um estudo da consultora EY.

De acordo com o relatório ‘Attractiveness Survey Portugal', ou seja, inquérito à atratividade de Portugal, “face a um cenário em que as perceções dos investidores sobre a Europa estão a piorar, Portugal continua a ser percecionado como uma localização interessante para investimento estrangeiro, com melhores resultados do que nos demais países em que a EY realizou este estudo”, explicou Florbela Lima, ‘partner’ da consultora.

Na Europa verificou-se em 2018 uma desaceleração do investimento estrangeiro, resultando também numa redução dos projetos de IDE [investimento direto externo] a nível nacional. No entanto, e mesmo tendo em conta este cenário, garantiram-se 74 projetos de IDE, correspondendo a pelo menos 6.100 novos postos de trabalho criados”, de acordo com os resultados do estudo.

Em comparação com países como a França (30%), Bélgica (28%), a Alemanha (40%) e os Países Baixos (45%), 52% dos participantes no estudo da EY acreditam que a atratividade de Portugal irá evoluir positivamente nos próximos três anos (a maior percentagem do grupo).

No entanto, apenas 25% tem planos para investir no país ao longo do próximo ano”, lê-se no comunicado que dá conta dos resultados do estudo.

Ainda assim, segundo a EY, o estudo conclui que a “atratividade de Portugal permanece forte e os planos de investimento de curto prazo no país estão entre os mais elevados da Europa”.

Os principais fatores que atraem o IDE para Portugal são a “qualidade de vida (assinalada por 90% dos participantes), seguindo-se a estabilidade do clima social (79%), a infraestrutura de telecomunicações (73%), o nível de competência de mão-de-obra local (72%) e o custo de mão-de-obra (71%)”, indicou a consultora.

Foram inquiridos 205 investidores de 19 países para este estudo.

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