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PEC: CDS critica congelamento de pensões

Dinheiro (arquivo)

Medida «vai reduzir muito o poder de compra», refere o CDS

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O líder parlamentar do CDS criticou o congelamento das pensões mínimas previsto no Programa de Estabilidade e Crescimento ( PEC) IV, apresentado na segunda-feira pelo Governo, considerando que se mantém a intenção de as congelar.

«No PEC já apresentado, o Governo admite um aumento ainda que moderado - de acordo com o Governo - das pensões mínimas, mas continua a estimar que o impacto desta medida na redução da despesa é de 0,2 por cento do PIB, o que certamente será um sinal que as pensões mínimas continuarão congeladas», disse à Lusa Pedro Mota Soares.

O líder parlamentar do CDS lembrou que «no primeiro documento que o Governo entregou anunciava que iria congelar todas as pensões incluindo as pensões mínimas e que o impacto dessa medida no Orçamento de Estado já representava uma redução de despesa de 0,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB)».

Uma medida que o partido considera que «vai reduzir muito o poder de compra» de portugueses «que recebem 189 euros por mês, 227 euros por mês ou 246 euros por mês».

Por isso, o CDS quer mudar a legislação e vai discutir e votar na quinta-feira «um projecto de lei que garanta que essas mesmas pensões não terão uma penalização em 2012», disse.

O CDS vai realizar hoje à tarde uma conferência de imprensa onde fará uma análise global sobre o PEC IV.
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