Paulo Macedo e a sua equipa entram hoje na Caixa - TVI

Paulo Macedo e a sua equipa entram hoje na Caixa

Paulo Macedo [Foto: Lusa]

Começa um novo capítulo que põe fim a outro, pouco enaltecedor, da história do banco público. Nova administração entra numa altura importante de reestruturação e recapitalização da instituição financeira

Paulo Macedo chega hoje, 1de fevereiro, à Avenida João XXI em Lisboa, quartel geral da Caixa Geral de Depósitos, para assumir finalmente funções. Começa um novo capítulo que põe fim a outro, pouco enaltecedor, da história do banco público.

O Banco Central Europeu deu luz verde, na semana passada, ao nome do ex-ministro da Saúde de Passos Coelho e à sua equipa. 

No total, são oito elementos, dos quais apenas uma é mulher.  O presidente da Comissão Executiva é então Paulo Macedo (veja aqui o perfil do gestor) e Rui Vilar entra como presidente do Conselho de Administração. Os outros membros são:

  • Francisco Cary (que já renunciou ao cargo de vogal do Conselho de Administração do Novo Banco)
  • João Tudela Martins (que integrava a equipa de António Domingues)
  • José de Brito (quadro da Caixa)
  • José João Guilherme (ex-administrador do Novo Banco)
  • Maria João Carioca (antiga presidente da bolsa de Lisboa)
  • Nuno de Carvalho Martins (que sai do gabinete do secretário de Estado do Tesouro e Finanças) 

Na passada quarta-feira, em comunicado, a tutela referiu ainda que serão "submetidos ao BCE e sujeitos ao processo de avaliação de idoneidade e adequação os administradores não executivos".

O Governo socialista de António Costa tomou posse no final de 2015 quando o banco público era liderado por José de Matos. O executivo quis substituir  a administração logo no início de 2016, mas o mandato prolongou-se até final de agosto passado (apesar da saída de vários administradores). Decorriam, nessa altura, as negociações com as instituições europeias relativas ao processo de recapitalização e ao plano de negócios.

A administração de António Domingues entraria em funções no final de agosto, mas surgiram várias questões, sobretudo em torno da exceção ao estatuto do gestor público que permitia que as declarações de património e rendimento dos novos administradores não fossem públicas, que levaram à saída da maioria dessa equipa em dezembro. Domingues foi o primeiro a bater com a porta.

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